O Ministério da Cultura da China liberou uma nota banindo diversos jogos
que envolvem personagens ou temas relacionados às organizações criminosas,
como máfias, gangues e outros. Os games Hitman, Gangster e Godfather
fazem parte da lista. A penalidade prometida será “severa”, e se aplicará
também a quem divulgar links para estes jogos, como informa o decreto.
Segundo o ministério, estes jogos “contemplam comportamentos anti-sociais como matar, bater furtar e estuprar, e ameaçam e distorcem gravemente a ordem social e os padrões da moral, facilmente colocando jovens sob influência prejudicial”. Além de Hitman, Gangster e Godfather, diversos outros games também foram retirados do ar, apesar de outros títulos com violência continuarem disponíveis.
A China conta com mais de 200 milhões de gamers online, e lucra de maneira absurda com os jogos do estilo MMOG (Massively Multiplayer Online Game, ou jogos online de multiplayer em massa).
Em busca de uma soluçãoSegundo Chen Yongjin, dono desenvolvedora de MMOs em Pequim, não há problemas se a “matança” não estiver relacionada à vida real. Yongjin menciona que enquanto os games permanecerem na fantasia e no mitológico, os jogadores poderão ver sangue na tela de seus computadores.
A preocupação com os efeitos nocivos dos jogos já é grande na China. Alguns adolescentes voluntários monitoram lan houses para encontrar jovens com menos de 18 anos, e, em Xangai, existem acampamentos para pessoas que permanecem muito tempo navegando e jogando.
Segundo pesquisas, mais de 10% dos jovens do país estão viciados em internet, mas a afirmação é questionável. A definição inclui adolescentes que passam mais de seis horas na frente do PC, evitam dormir à noite, ter interação social ou realizar tarefas escolares. Um hospital psiquiátrico de uma província tentou aderir uma solução para o problema, a terapia eletrochoque. Entretanto, Agentes de Saúde negaram a proposta, proibindo o tratamento.